Escrevo para não ser lido, confesso
Falo para não ser entendido, disperso
Vejo para não ser reconhecido, disfarço
Ouço para não ser enganado, é fato
Idéias perdidas
Canções esquecidas
Retratos rasgados
Telefone, desligado
Portas fechadas
Distancia sensata
Horizonte perdido
Dias de consolação
Paraiso do Inferno
Gravata que não combinou com o terno
Imposição dos princípios modernos
Que não deixou o diferente surgir...
Salve a novidade
Sem demagogias
Salve a novidade
Sem as opressões
Salve a novidade
Sem alarde
Salve a novidade
Sem a depressão
Que o novo possa surgir quando achar necessário!
Sem rótulos!
Fabricio Lopes
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Um comentário:
Muito prazer poeta! :)
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