domingo, 30 de dezembro de 2012

POESIA: SÓ NOS RESTA ESPERAR





O vento sopra com força
Caem as ultimas pétalas da rosa
Moldadas de um sentimento puro
No qual me apego esta noite

Lá se vão historias de vida
Deixando apenas os talos secos, expostos
Tortos como as palavras proferidas
Expressando ainda sua rigidez

Mesmo em sua fase terminal.
Ela resiste!
Seus espinhos persistem,
E fazem sua proteção.

Mais uma prova de resistência,
Mesmo diante das providencias,
Não é possível evitar.
Só nos restar esperar.
Pois há esperança ao chegar,
Um novo tempo na Primavera

Fabrício Lopes

terça-feira, 25 de dezembro de 2012

POESIA: BECOS DA MADRUGADA




Prefiro ser poeta louco, torto...
De vida desregrada,
De linhas mal traçadas
De versos mal escritos,
De amores divididos...
Entre os becos da madrugada.

Meu sangue estradeiro,
Abre a porteira do destino,
Onde sobe a poeira,
Onde desce a madeira,
Onde chora a viola...
Canções e versos cheios de razões,
Coração cheio de emoções,
Na mente, as decisões...

Posso escolher,
Posso perder,
Posso levar,
Posso deixar,
Posso perder
Pode levar, não vou ligar...

A caneta quanto corre no papel...
Alfineta, rasga, aperta...
Descreve, alerta...
Descobre, avisa, acoberta...
Traços firmes de uma letra.
Da palavra que já foi meiga.
Hoje habita os becos da madrugada...

Fabrício Lopes